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Iscte Business School • 16 mai 2025
Todos os cursos da Escola de Gestão do Iscte vão ter uma cadeira de tecnologias digitais

A Iscte Business School irá reforçar a oferta de inteligência artificial, análise de dados, ética e sustentabilidade nos seus programas. “Vamos formar gestores que liderem num mundo em que o domínio das tecnologias, a consciência ética, a liderança e a capacidade de adaptação são tão importantes como o conhecimento técnico”, afirma Ana Lúcia Martins. A aposta em trabalhos desenvolvidos em contexto real, e em projetos finais em empresas, vai continuar a dominar.

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Todos os estudantes de licenciatura da Iscte Business School vão ter, a partir do ano letivo 2025-2026, uma nova disciplina em tecnologias digitais logo no primeiro ano do curso. Esta medida insere-se numa ampla reformulação da oferta formativa da escola para dotar os novos alunos de competências técnicas fundamentais desde o início do seu percurso académico. Inteligência Artificial (IA), programação, análise de dados, Excel e software de apoio à gestão, serão conteúdos abordados nesta unidade curricular e noutras desenhadas e ajustadas para responder à digitalização do mercado de trabalho.

 

Depois de o Iscte ter introduzido em 2019 uma cadeira de Ciência de Dados nas licenciaturas de todas as suas escolas, este aprofundamento das tecnologias digitais faz parte de uma atualização global dos planos de estudo na Escola de Gestão. A Iscte Business School vai reforçar em todos os anos das licenciaturas e mestrados conteúdos em inteligência artificial, em análise de dados, em ética e em sustentabilidade, temas centrais de nova economia que serão lecionados com uma forte componente prática e aplicação a casos empresariais.

 

“Faz parte da missão da Escola de Gestão do Iscte formar gestores capazes de liderar num mundo em rápida evolução, onde o domínio das tecnologias, a consciência ética, a liderança e a capacidade de adaptação são tão importantes quanto o conhecimento técnico”, afirma Ana Lúcia Martins, vice-dean for Teaching and Innovation da Iscte Business School. “Queremos que os nossos alunos tenham uma preparação sólida, não só para entrar no mercado de trabalho, mas também para evoluir na carreira com confiança, visão crítica e sentido de responsabilidade”.

 

Uma das prioridades do novo modelo será reforçar a proximidade no ensino, sobretudo no primeiro ano: permitir um número de alunos reduzido por aula. O objetivo é fazer um acompanhamento mais individualizado dos estudantes para que a transição do ensino secundário para o ensino superior seja mais apoiada. A abordagem pedagógica será igualmente renovada, com mais foco no trabalho por projetos, em aulas de aplicação prática e numa maior relação entre as diferentes unidades curriculares.

 

ana lucia

 

Garantir “competitividade à escala global”

Esta revisão curricular da Iscte Business School envolveu docentes, estudantes e representantes do setor empresarial, num esforço de escuta ativa do mercado de trabalho e de adaptação às suas necessidades. “Mantemos uma ligação permanente com empresas de diferentes setores, com as quais reunimos regularmente para compreender as suas expectativas e antecipar as tendências do mercado”, sublinha Ana Lúcia Martins. “Além disso, acompanhamos de perto as tendências internacionais, porque muitos dos nossos estudantes são recrutados para investigar ou trabalhar além-fronteiras e precisam de ter uma formação que os torne competitivos à escala global”.

 

Paralelamente à renovação dos planos de estudo, a ligação entre academia e o mundo dos investimentos e dos negócios será reforçada com seminários, workshops e formações extracurriculares em temas como a liderança, a comunicação ou a gestão de equipas. A Iscte Business School quer que a dimensão prática da sua formação se mantenha como “um traço distintivo” face a outras universidades, apostando, por isso, em trabalhos desenvolvidos em contexto real ao longo dos cursos, em projetos finais realizados dentro de empresas e em oradores de indústria em aulas e seminários.

 

A crescente procura nacional e internacional por programas da escola – como o Mestrado em Gestão, que abriu em 2025 uma quinta turma – “confirma o bom caminho que esta escola está a seguir”, afirma a vice-dean, Ana Lúcia Martins. “Com esta transformação, a Iscte Business School afirma-se como uma instituição preparada para formar os líderes que o futuro exige: com competências digitais, com visão para atuar num mundo em permanente mudança e com princípios éticos”.